"Ora, se examinarmos a situação atual, haveremos de convir que ela nos apresenta um profundo paradoxo. De um lado, vemos que o tema da definição e da garantia dos chamados "direitos humanos" tornou-se um tema de alta relevância política nas Declarações solenes, no Direito constitucional e no diálogo entre nações. De outro, a crise das concepções do homem na trilha do espaço de questionamento aberto pelo advento das ciências humanas e pelo predomínio da ideologia individualista torna difícil para nossa sociedade, altamente politizada no sentido organizacional e técnico (sem falar no ideológico), o reconhecer-se num motivo antropológico fundamental ou referir-se a uma imagem coerente do homem." (José Soder)
O homem toma uma postura organizacional que acompanha a formação do estado moderno, seu pensamento ético e político apresenta um profundo paradoxo entre os direitos individuais e coletivos.
Há uma movimentação social que tenta efetivar o direito das maiorias, mas ao mesmo tempo, também existem os movimentos políticos que protegem direitos individuais, para privilegiar as minorias.
É um paradoxo que acompanha a história da antropologia humana, a imagem do homem é fragmentada culturalmente, devido à diversidade de ideologias e a liberdade de segui-las, tornando abstratos alguns direitos que obrigatoriamente deveriam ser concretos.
andamos ao extremo, se vivemos em comunidades os direitos tem que ser um só para todos.
ResponderExcluirEsse sentimento comunitário não pode ser apagado, é uma chama que deve viver permanentemente acesa.
ResponderExcluirvaleu Échelly, sei que mesmo em momentos de tédio posso refletir e mudar meus pensamentos... é isso ai! adorooo suas visitas no meu blog é iluminada!
ResponderExcluirbeijos