"Penso que vem a calhar ocupar-se de ética em um ambiente tal como o Brasil de hoje, no qual as pessoas decentes parecem ter-se afastado da política, exatamente a parte da ética a que Aristóteles dava mais importância." (João Maurício Adeodato)
O quadro político brasileiro mostra que as pessoas querem entrar no poder para obterem benefícios e por interesses pessoais, não pensam na coletividade.
O jogo de interesses reina, tudo já esquematizado, campanhas financiadas e privilégios posteriores, quem financia quer ser escolhido, quer o dinheiro de volta com juros e correção monetária. Nessas horas, os que agem por meios legais ficam de fora, pois a escolha foi prévia, antes da entrada no poder.
Por onde anda a ética na política? As promessas que são feitas ao povo que vota na esperança de ver um governo de todos e para todos, não um de poucos e para poucos.
Essa triste realidade faz com que pessoas se afastem da política, é um desestímulo, não adiantando o querer fazer, pois, quando chegam lá, correrem um sério risco de nada poder fazer, por não entrar em toda uma organização antiética. Para conseguir ter de ceder, de mudar a ideologia. Uma tortura psicológica a quem defende a ética e quer uma realidade política diferente.
A história política do Brasil é marcada por grandes acontecimentos, vergonhosos aos olhos do povo, povo este que muitas vezes não sabe o valor de um voto, que acaba trocando ele por benefícios, e daí começa o trabalho dessas pessoas, com falsas promessas e doações em troca de voto chegam ao poder.
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