segunda-feira, 11 de julho de 2011

O JULGAMENTO

"Por derradeiro, amigos de minh'alma, por derradeiro, a última, a melhor lição da minha experiência. De quanto no mundo tenho visto, o resumo se abrange nestas sete palavras: NÃO HÁ JUSTIÇA ONDE NÃO HAJA DEUS." (Rui Barbosa)

Para haver Justiça não basta apenas ter conhecimento, apenas ser racional, saber das leis e conhecer a sociedade.

O homem julga a partir de valores, características, fatos e acontecimentos, daí vai tirando conclusões para argumentar seu julgamento.

Um julgamento que não pode ser frio, materialista e vingativo. Deve existir a ponderação, o ensino, uma correção e não uma condenação eterna.

Somente Deus é capaz de julgar o homem, homem algum pode ter esse idêntico poder, pois o homem é contaminado por valores desde o seu nascimento, cresce com eles e isso vai o tornando parcial, portanto, ele deve se desapegar de todos essas valores na hora de julgar, sabendo que deve fazer Justiça de modo que faça o outro aprender a não cometer o mesmo erro, que ele se arrependa, mude de vida.

Por isso Rui Barbosa dizia: "NÃO HÁ JUSTIÇA ONDE NÃO HAJA DEUS".

2 comentários:

  1. Julgar os outros é ocupação vã para o homem, que de ordinário se engana e facilmente peca. Ordinariamente julgamos as coisas seguindo a inclinação do nosso coração, porque o amor próprio altera facilmente em nós o verdadeiro juízo delas.

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  2. Esse é um grande problema da humanidade, julgar de acordo com seu coração, com seus pré-conceitos e suas vontades.

    Mesmo estando errado ele se acha correto, as vezes se achando um ser superior a um Deus.

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