"As sociedades indígenas sabem conviver com a natureza e dela tiram seu sustento sem danificar significativamente o ecossistema. Mas são essas mesmas sociedades que têm suas culturas arrasadas pelo etnocídio e seus componentes chacinados pela sanha genocida da cultura branca, que se considera "civilizada". A aculturação no Brasil, infelizmente, é sinônimo de desfiguração e morte." (Roberto Armando Ramos de Aguiar)
Esse é o início da história da colonização brasileira, uma cultura que aqui já existia e até hoje vem sendo aculturada. As etnias e as culturas mais complexas dos primeiros habitantes do Brasil vão sendo esquecidas, seu conjunto de saberes vai sendo reduzido, já que hoje temos muitos índios aculturados e desenraizados de sua cultura natural.
E assim foi crescendo a produção econômica brasileira, para abastecê-la, utilizou-se o sangue de muitos, além de uma grande devastação ambiental, de forma irracional e desequilibrada, trazendo consequencias visíveis até os dias de hoje.
Com o etnocídio, a história brasileira também vai sendo morta, onde estão as etnias originárias? Antes maioria e hoje minoria, antes iguais e hoje diferentes. Quando o capitalismo entra em cena começa a matança da espécie humana, da fauna e da flora brasileira.
E por falar em fauna e flora, muitas das espécies forma extintas ou extremamente erradicadas, tanta beleza que ao invés de preservada fora exterminada, maravilhas tratadas como se fossem males, todas foram desfiguradas e hoje não existem mais, seus restos estão espalhados pelo mundo.
O capitalismo investe muito mais na morte e no consumo, do que na vida e na preservação. Uma civilização descivilizadora, mais posses e mais desprezos, a regra é consumir e lucrar.
amnésia! Hoje valorizamos mas aquilo que alimenta nosso ego, do que lembrar-mos de onde viemos, será realmente necessário destruir tanto por um capitalismo que gera a morte? Deus tenha misericórdia de todos nós.
ResponderExcluirO capitalismo selvagem não tem limites, ele somente visa o lucro, o consumo, o crescimento da produção, mesmo que seja necessário destruir e matar. Um crescimento imponente e impiedoso.
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