“Ora, a omissão de um princípio conduz ao erro, cumpre, pois, ter uma visão muito nítida para ver todos eles e, além disso, um espírito justo para não raciocinar em falso sobre princípios conhecidos.” (Blaise Pascal)
Uma visão clara dos princípios facilita a interpretação normativa, eles serão a lógica do raciocínio.
Quebrar a lógica é correr o risco de cair na pessoalidade, ver de forma obscura os casos e praticar uma injustiça por não ter obedecido aos princípios norteadores. Destarte, se o homem nasce com sua linguagem e ao longo da vida vai formando uma pré-compreensão dos juízos de valor, quando se deparando com questões que não estão de acordo com a realidade, saberão enxergá-las de forma consciente e mostrar o que é a ideia real para aquele caso concreto, a verdadeira e válida ideia que é correspondente aquele fator social.
A ciência argumentativa não é um sistema autopoiético, ela sempre está relacionada com as outras ciências, em vários pontos de interseções ela tanto vai explicar a expressão de ciências quanto vai ganhar características delas, e vai formando um sistema de explicação e interpretação. A linguagem é complexa e literal, necessita de uma interpretação para que ela seja adequada a uma realidade concreta, ela vai dar origem à um conjunto de interpretações, que receberão um caráter da realidade de acordo com cada intérprete. O discurso dos interpretes vai definir a qualidade e a expressão segundo a lógica-linguística. A linguagem lógica tem uma natureza coerente e será aplicada junto com o racionalismo humano na realidade social.
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