Padre Henrique Claudio de Lima Vaz
“Os
prisioneiros da Caverna, discutindo sobre as sombras que vêem passar diante de
si, vivem, na verdade, a ficção do livre-arbítrio, do oscilar daqui e dali
entre objetos irreais. O prisioneiro libertado avança através de objetos reais,
pelo exercício da liberdade de escolha orientada pelo mais real, isto é, pelo
melhor. Finalmente, a liberdade atinge o ápice de seu itinerário quando o
prisioneiro libertado pode contemplar o Sol, imagem do Bem em si, real
realíssimo. É então plenamente, liberdade de autonomia.”(Padre Henrique Claudio
de Lima Vaz)
Os prisioneiros
da caverna vivem num mundo de escuridão e de sombras, convivem com fantasmas e
com a irrealidade.
Eles vivem
entre a fé, a obediência a Deus e o livre arbítrio, o desespero da prisão, da
vivência com a rotina fechada e a falta de liberdade.
Se os
prisioneiros buscam o melhor, eles não perdem a fé, eles acreditam que podem se
libertar da caverna e atingir a liberdade do exterior, a volta ao encontro das
realidades.
Se os
prisioneiros se acostumam com a caverna, eles viverão ali até o momento de sua
morte, ou até que alguém os liberte das sombras.
A consciência
dos que tem fé a preservada pela busca e pela crença do melhor, mas quando os
prisioneiros se entregam a falta de liberdade, eles se tornam inconscientes.
Quando os
prisioneiros se libertam da caverna, eles encontram a luz, se maravilham ao
contemplar o Sol, sentem a presença de Deus em suas vidas e a resposta de que
valeu a pena esperar, pois aquele momento chegaria.
Eles permanecem
com o livre arbítrio, a autonomia, mas o modo de enxergar a realidade jamais
será o mesmo, pois, eles saíram da escuridão e das sombras para as luzes do
mundo.
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