sábado, 9 de março de 2013

OS PRISIONEIROS DA CAVERNA




Padre Henrique Claudio de Lima Vaz


“Os prisioneiros da Caverna, discutindo sobre as sombras que vêem passar diante de si, vivem, na verdade, a ficção do livre-arbítrio, do oscilar daqui e dali entre objetos irreais. O prisioneiro libertado avança através de objetos reais, pelo exercício da liberdade de escolha orientada pelo mais real, isto é, pelo melhor. Finalmente, a liberdade atinge o ápice de seu itinerário quando o prisioneiro libertado pode contemplar o Sol, imagem do Bem em si, real realíssimo. É então plenamente, liberdade de autonomia.”(Padre Henrique Claudio de Lima Vaz)

Os prisioneiros da caverna vivem num mundo de escuridão e de sombras, convivem com fantasmas e com a irrealidade.

Eles vivem entre a fé, a obediência a Deus e o livre arbítrio, o desespero da prisão, da vivência com a rotina fechada e a falta de liberdade.

Se os prisioneiros buscam o melhor, eles não perdem a fé, eles acreditam que podem se libertar da caverna e atingir a liberdade do exterior, a volta ao encontro das realidades.

Se os prisioneiros se acostumam com a caverna, eles viverão ali até o momento de sua morte, ou até que alguém os liberte das sombras.

A consciência dos que tem fé a preservada pela busca e pela crença do melhor, mas quando os prisioneiros se entregam a falta de liberdade, eles se tornam inconscientes.

Quando os prisioneiros se libertam da caverna, eles encontram a luz, se maravilham ao contemplar o Sol, sentem a presença de Deus em suas vidas e a resposta de que valeu a pena esperar, pois aquele momento chegaria.

Eles permanecem com o livre arbítrio, a autonomia, mas o modo de enxergar a realidade jamais será o mesmo, pois, eles saíram da escuridão e das sombras para as luzes do mundo.

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