sábado, 23 de fevereiro de 2013

A PROVIDÊNCIA DIVINA



Thomas Bulfinch


“Assim, os desígnios da Providência,

Movida não por ódio, mas piedade,

Cegaram-no, tal como um Cupido,

Não qual Narciso – presa da vaidade.” (Thomas Bulfinch)
 
 
A providência divina não possui ódio e nada que seja mal, ele é repleta de piedade, amor, bondade e misericórdia.

Quando um homem age cegamente, ele não pensa, os impulsos do mundo material o movem, os modos da natureza o dominam, ele fica refém de sua própria vaidade e de forma narcisista.

Quando o homem está agindo sob o domínio da providência divina, como se estivesse recebido uma flechada do Cupido, ele não é influenciado pela natureza humana e nem pelos modos da natureza material. Ele obedece e serve a Deus com amor e devoção.


Um comentário:

  1. Saber e entender que existe um Ser Supremo criador e originador de toda a manifestação cósmica, e que esse Ser é uma pessoa que nos está amando e cuidando sempre, principalmente a nível de alma, a qual é a verdadeira existência, nos faz enxergar esta vida atual tão conturbada sob outra ótica: a de que tudo neste mundo material é efêmero e relativo, e que portanto, existe o mundo absoluto numa dimensão paralela, e que este sim, possui as qualidades positivas que tanto almejamos, mas não vemos em perspectiva nesta vida atual. Saber quer o infinito tempo, o infinito espaço e o infinito amor de Deus e Suas criaturas existem de fato, ainda que não sejam vistos aqui e agora por causa de uma nuvem escura que transita no céu de uma era, mas um dia vai passar, nos enche o coração de eterna esperança e fé.
    Mesmo que alguns possam dizer que o escapismo é uma forma de iludir-se, a verdade é que fé e esperança em valores que nos tragam a felicidade plena são necessidades vitais assim como o ar que respiramos ou a água que bebemos. Se esses valores como o amor fraterno, solidariedade, bondade, honestidade, eternidade, beleza, crença num ser criador absoluto, fossem escapismo certamente não estariam dentre as nossas necessidades vitais e assim, poderíamos viver satisfatoriamente com os valores opostos a estes citados. Mas não ocorre assim, porque naturalmente temos uma origem de felicidade plena baseada nestes valores originais, daí a nossa busca por reencontrá-los.
    Se as pessoas em geral aprofundarem-se nestas questões, as vicissitudes do dia-a-dia serão amenizadas e casos tão tristes como a morte de Thayane Hirata não terão oportunidade de acontecer. Porém, como sua alma é eterna e consciente, ela será amparada e guiada pela mão de nosso bom Deus, para que ela continue no seu caminho rumo à felicidade plena junto a pessoas amadas e para um mundo melhor, o qual ela aspirava. Que o Senhor como nosso maior benquerente possa lhe trazer paz e amor! Abraço Echelly! Hare Krishna! Paulo Parama.

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