“Devemos ora refreá-la, ora
estimulá-la. Toda felicidade depende da imaginação, e esta deveria ser
orientada pelo bom senso. Às vezes, ela se comporta como um tirano. Não lhe
bastando especular, toma conta de nossa vida, a qual torna agradável ou
desagradável, tornando-nos infelizes ou satisfeitos demais conosco mesmos. A
alguns causa só desgosto, pois a imaginação é um algoz dos tolos. A outros
promete felicidade e aventura, alegria e vertigem. Ela pode fazer tudo isso, se
não for temperada pela prudência e pelo bom senso.” (Baltasar Gracián)
A imaginação recebe temperos que
a estimulam ou a refreiam.
A felicidade pode ter um aspecto
relacionado a imaginação, pois trata-se a vida em sociedade, se o homem se
imagina feliz ele estará feliz, mas se achar-se infeliz ele viverá na
infelicidade.
A imaginação pode se comportar
como uma tirana na vida do homem se ele não souber temperá-la, pois ela pode
fazer dele seu escravo.
A imaginação engana os tolos e
agrada a vida dos que vivem no bom senso, como um toque de magia na vida deles
ao invés de uma cega ilusão.
A felicidade verdadeira e eterna
o homem possui com a consciência, o amor a Deus e a rendição a ele.
O homem pode viver com a consciência
da verdade e temperar a imaginação ao viver aqui na Terra com prudência e bom
senso.
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