domingo, 16 de outubro de 2011

QUIMERA

"Quero ser vento levado pela poeira
pela capoeira na beira do campo.
A força lançada no grito da vida
criança parida no primeiro pranto...

Na terra um dia eu quero ser
o querer subir e também descer da semente;
respirar o som do imenso barulho
depois do mergulho das estrelas cadentes..." (Wagner Miranda Lima)

A liberdade do vento que circunda entre retas e entorses do ambiente geográfico natural ou urbano, de modo suave e às vezes grosseiro, leva poeira, leva a chuva, poliniza as flores que futuramente nos darão uma maravilha de perfumes e de cores.

Entre assovios e um barulho assustador se move o vento, avança no tempo, o ar pode ser preso, mas se for retirada a liberdade do vento, ele se volta contra seu agressor e sai a derrubar o que encontra pela frente, sem pena, sem dó. É seu grito de liberdade e sua revolta pelo seu direito de se mover que fora tirado.

Mas, quão suave também é o vento, com sua brisa, em pleno silêncio, que aquece o tempo o deixando mais ameno, ou o esfria o tornando refrescante para que o calor não nos derreta.

O existir do vento, soprante, frio ou fervente, caracteriza um espaço, um modo de vida, influenciando no comportamento das pessoas, ele também as guia e mostra caminhos aos que estão perdidos ou em busca de encontrar um lugar, pois, ele é um ótimo guia diante do relento em meio a um deserto ou a uma floresta, lá estará ele a guiar os que lhe observam.

Se acreditares no vento, segue ele, e viva com liberdade.

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