"Só temos consciência do belo
Quando conhecemos o feio.
Só temos consciência do bom
Quando conhecemos o mau.
Porquanto o Ser e o Existir
Se engendram mutuamente.
O fácil e o difícil se completam.
O grande e o pequeno são complementares.
O alto e o baixo formam um todo.
O som e o silêncio formam a harmonia.
O passado e o futuro geram o tempo.
Eis por que o sábio age
Pelo não-agir.
E ensina sem falar.
Aceita tudo que lhe acontece.
Produz tudo e não fica com nada.
O sábio tudo realiza - e nada considera seu.
Tudo faz - e não se apega à sua obra.
Nem se prende aos frutos da sua atividade.
Termina a sua obra
E está sempre no princípio.
E por isto a sua obra prospera." (Lao-Tsé)
Para entendermos a existência das coisas, necessitamos conhecer os seus significados, sinônimos, antônimos e antíteses, caso não façamos essas descobertas, estudos e comparações, nunca estaremos seguindo o raciocínio dos sábios, que humildemente vivem, e deixam uma imensidão cultural.
O sábio realiza-se ao deixar todo um legado para a humanidade ao longo de sua existência, muitas vezes ele não é reconhecido em seu tempo, e somente nas futuras gerações tem seu merecido reconhecimento.
Com a mistura de informações extraímos a sua verdade, nem sempre agindo, mas muitas vezes observando o mundo e seus fenômenos naturais e artificiais, só assim que se explica o possível do existencialismo. Diante do infinito delimitamos um finito explicável e dele pontuamos suas proposições e esclarecimentos para que cada intérprete faça sua análise e entendimento.
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