quinta-feira, 13 de outubro de 2011

ABELHAS DO INVISÍVEL

"Nós somos as abelhas do invisível,
nous butinons éperdument
le miel du visible
pour l'acculmer
dans la grande ruche d'or
de l'invisible" (Rainer Maria Rilke)

Em um imenso infinito nos encontramos, tão perto de uns e tão longe de outros, podendo ser visíveis ou invisíveis neste universo. Porém, da mesma forma que cada abelha tem a sua função em uma colmeia, nós também possuímos a nossa e devemos sempre contribuir para do desenvolvimento social. Reivindicando e exercendo os nossos direitos de cidadãos, possuindo uma visibilidade contributiva e eficaz, pois, cada um deve fazer seu papel independentemente dos outros, ou seja, se eles façam ou não.

Se nós estamos em uma vida em comum, todos que estão ao nosso redor também deveriam participar dessa comunidade, para que isso ocorra, é necessária a harmonia e a paz social, o sentimento de dignidade e a conduta moral social diante de todo um contexto ético de vida coletiva. Com interesses progressistas igualitários e mantendo o respeito entre todos os membros.

Viver invisível é viver no egoísmo narcisista do ser, mesmo que heliotropicamente ele ache-se independente, o fato do isolamento nunca lhe dará independência, pois sempre necessitará de alguém. Terá de entrar em contato com alguém para poder viver e comprar seus meios de vida, dessa forma, ele está eternamente em dependência com a sociedade, embora não queira. E se é para viver negativamente, ele não estará invisível aos olhos do povo, pois, suas más qualidades vão dar visibilidade a seu ser perante os outros.

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