"Vem alguém à minha propriedade e fala: 'lá é muito pobre. Só tem algumas pedras, algumas árvores e algumas cabras'. Ele não viu a minha propriedade. Aquilo era só o território. O principal estava invisível. O que faz a minha propriedade é aquilo que não se vê e liga as pedras, as árvores e as cabras e me liga a tudo." (Saint-Exupéry)
Muitos não possuem a capacidade de enxergar valores, apenas ficam ligados a objetos materiais, quando o mais importante é o imaterial, o que não pode ser medido, mas pode ser valorado. A propriedade imaterial pode ser uma imensa riqueza para seu dono e não ter valor algum para um observador materialista.
Para conhecer a imaterialidade, é necessário conhecer o seu valor, e a pessoa a qual o avaliou, criou e lhe deu valor, saber os pontos a serem avaliados, para ao final ter um valor estimado, mas nunca determinado, pois sua essência não pode ser exata por uma pessoa com um pensamento e um juízo de valor diferente do seu criador.
E assim as forças invisíveis da natureza, divinas, do amor, do afeto, da simpatia, da paixão estão inseridas em um contexto pessoal e íntimo do seu criador ou admirador, e caberá ao intérprete desvendar esse mistério diante de muitas questões enigmáticas.
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