terça-feira, 13 de março de 2012

UMA CONCEPÇÃO IDEALISTA DA VERDADE

“Uma verdade transcendente ao sujeito não é verdade ou realidade cognoscível (não há transcendência fora do sujeito).

Nem tampouco é verdade uma “verdade” imanente ao sujeito, mas transcendente ao ato do sujeito cognoscente (não há transcendência no sujeito).

Nem ainda é verdade uma “verdade” imanente ao próprio sujeito cognoscente, mas transcendente à atualidade deste conhecer como em uma concepção naturalística do pensamento (não há transcendência ao próprio ato de conhecer).” (Giovanni Gentile) 

A realidade que é advinda do sujeito é subjetiva, ou seja, criada a partir dos seus valores e conceitos, portanto, não é uma verdade, é uma ilusão relativa, pois ao mesmo tempo em que ele acha que é uma verdade, para outro sujeito ela não será.

Se só existe um único Creador, ele é Supremo, dele vem toda transcendência, essa é a verdade que gera uma realidade.

O sujeito é composto por energia transcendente e energia material, portanto, ele não pode ser absoluto, ele será relativo, pois, ele vai agir de modos diversos nos momentos em que enfrentar realidades comuns e incomuns, causando ações e reações no mundo material.

O sujeito conhece os atos materiais e busca conhecer o transcendente, enquanto matéria ele conhece as ações e reações por meio de experimentos e observações. Mas, o conhecimento transcendente é revelado a ele quando ele vai à busca da verdade real.

Nenhum comentário:

Postar um comentário