quarta-feira, 7 de março de 2012

A ESSÊNCIA DAS COISAS

“As coisas têm a sua essência por “serem pensadas”: isto deve ser entendido de modo extremamente literal, e não em algum sentido meramente “figurado”. E, assim, porque as próprias coisas são “pensamentos” e possuem, portanto, um “caráter verbal” (como diz Guardini), por esta mesma razão é que elas podem, no mais preciso sentido do uso corrente, ser chamadas “verdadeiras” – do mesmo modo que o pensamento e o pensado.” (São Tomás de Aquino)

A essência das coisas pode ser verdadeira ou não.

Existem as verdades decorrentes da lógica, da mais simples a mais complexa interpretação e verdades decorrentes de uma experiência ou pesquisa científica.

As coisas pensadas fazem parte de uma realidade, ou seja, ideologia humana transformada em uma verdade aceita pela sociedade, mas questionada por outros.

A realidade nem sempre é verdadeira, pode ser pura ilusão de seu criador, mas que é aceita como verdade após um grande número de pessoas concordar com ela, ou seja, coisas pensadas, criadas e transformadas em verdade.

Coisas metafísicas não deixam de ser verdadeiras, podem não possuir uma explicação humana e nem científica mesmo que exista a mais alta tecnologia. São coisas divinas e estão muito além do conhecimento humano.

A essência das coisas materiais é uma ideologia do pensamento humano, que vai classificando e denominando. Embora a creação seja de essência divina, o homem cria a partir dela, vai moldando a matéria, ilusões viram verdades e às vezes as pessoas acreditam que a essência é puramente material e esquecem-se da energia divina.

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