“O filósofo grego Aristóteles lembrava, já no século IV a.C., que de “todos os seres vivos, somente ao homem é dado rir”. Pois o chamado riso da hiena não passa de um grito parecido com o riso humano, ao qual, por sua vez, o papagaio imita por imitar, sem saber por quê. Na verdade, a capacidade de rir (excluído evidentemente o riso de pura alegria física das crianças) está ligada de perto à capacidade de pensar, privativa do homem, o único animal racional. Mas pensar não deve ser entendido, neste caso, como um processo de análise pormenorizada de dados com vistas a chegar-se a uma conclusão. E sim como uma percepção rápida, quase instantânea, da incoerência de uma situação, incoerência que a torna cômica e por isso mesmo risível.” (José Paulo Paes)
O homem é dotado da capacidade de rir, ele sabe do que está rindo e o que pode o divertir.
Os seres vivos também podem rir, mas esse riso é uma imitação de um som ou um som que se assemelha ao riso, mas não o é.
Um riso pode ser intencional ou uma imitação, pode partir do cômico ou do irônico, como também do sem saber, ou seja, o falso riso.
O riso pode ser coerente ou incoerente, quando lógico ou entendido ou quando não explicado e imotivado.
O riso verdadeiro ou falso, ele é por todos percebido, embora ele possa não ser entendido, e apenas identificado como riso.
O homem dá risadas e os animais produzem sons do riso, e alguns sabem o que é riso ou não, já outros pensam que tudo é alegria, felicidade, riso e diversão.
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