“Muitas vezes o resultado é
idêntico ao do paralelogramo das forças: verifica-se um desvio da linha
primitiva, que passa a progredir na diagonal. Só assim se explica que não raro
certas instituições há muito condenadas pela opinião pública ainda consigam
sobreviver por bastante tempo. Não é a inércia histórica que proporciona essa
sobrevivência, mas a resultante dos interesses empenhados na defesa se sua
posição.” (Rudolf von Ihering)
Um resultado pode vir de algo
planejado, esperado, previsível, mas também pode vir de algo desejado e
alcançado pelo paralelogramo das forças.
O planejamento tende a conquistar
resultados de forma linear e crescente, as estratégias buscam ser mais eficazes
que as forças desordenadas.
O paralelogramo das forças age
com a união das forças e cresce de forma diagonal, muitas vezes igual ao resultado
estratégico e planejado.
As estratégias sobrevivem, são
aperfeiçoadas, sempre possuem uma força que as leve adiante e as faça crescer novamente.
O paralelogramo das forças usa
força e desejo, união, mas não dura para sempre, pois, as forças podem ser
reduzidas e a união se transformar em desunião. Com a mudança de ideias e
ideais, as forças buscam outros rumos e se unem a forças diversas.
As estratégias são resistentes ao
tempo e as mudanças, suas forças a defendem de forma constante e sem
desperdícios, enquanto o paralelogramo das forças pode fraquejar e as forças
acabarem, migrarem ou serem vencidas após o desperdício de forças e desejos
desenfreados.
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