sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O RESULTADO E O PARALELOGRAMO DAS FORÇAS


“Muitas vezes o resultado é idêntico ao do paralelogramo das forças: verifica-se um desvio da linha primitiva, que passa a progredir na diagonal. Só assim se explica que não raro certas instituições há muito condenadas pela opinião pública ainda consigam sobreviver por bastante tempo. Não é a inércia histórica que proporciona essa sobrevivência, mas a resultante dos interesses empenhados na defesa se sua posição.” (Rudolf  von Ihering)

Um resultado pode vir de algo planejado, esperado, previsível, mas também pode vir de algo desejado e alcançado pelo paralelogramo das forças.

O planejamento tende a conquistar resultados de forma linear e crescente, as estratégias buscam ser mais eficazes que as forças desordenadas.

O paralelogramo das forças age com a união das forças e cresce de forma diagonal, muitas vezes igual ao resultado estratégico e planejado.

As estratégias sobrevivem, são aperfeiçoadas, sempre possuem uma força que as leve adiante e as faça crescer novamente.

O paralelogramo das forças usa força e desejo, união, mas não dura para sempre, pois, as forças podem ser reduzidas e a união se transformar em desunião. Com a mudança de ideias e ideais, as forças buscam outros rumos e se unem a forças diversas.

As estratégias são resistentes ao tempo e as mudanças, suas forças a defendem de forma constante e sem desperdícios, enquanto o paralelogramo das forças pode fraquejar e as forças acabarem, migrarem ou serem vencidas após o desperdício de forças e desejos desenfreados.

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