terça-feira, 31 de maio de 2011

A LÍNGUA HUMANA

"Qual a mais forte das armas,
A mais firme, a mais certeira?
A lança, a espada, a clavina,
Ou a funda aventureira?
A pistola? O bacamarte?
A espingarda, ou a flecha?
O canhão que em praça forte
faz em dez minutos brecha?
- Qual a mais firme das armas? -
O terçado, a fisga, o chuço,
O dardo, a maça, o virote?
A faca, o florete, o laço,
O punhal, ou o chifarote?...
A mais tremenda das armas,
Pior que a durindana,
Atendei meus bons amigos:
Se apelida: - a língua humana! -" (Luís Nicolau Fagundes Varela)

A língua humana ensina, diz palavras de amor, é romântica e conquistadora, consola, acalma e apazigua ânimos, tudo isso quando utilizada para a bondade, com a finalidade da paz, mas também ela pode ser uma arma fatal, pode ferir, pode mentir, enganar e ser letal.

Ela possui o poder de persuadir e enganar, tornar real uma irrealidade, consegue dominar, colocar idéias no pensamento dos outros, é uma grande sedutora, quem cai no seu fascínio não sabe o que se espera, a queda no abismo é tamanha que pode levar à completa destruição.

Ela acorda um vulcão, destrói amores, amizades, separa o que encontra pela frente, causa uma grande confusão, e sai vencedora, porque quando a verdade é descoberta, fica difícil de desfazer o grande nó que ela causou, danos irreparáveis, estragos inestimados, sua potência é exacerbada.

Existe outra arma tão destruidora quanto esta? Ela é capaz de atingir milhares de pessoas em segundos, pior que o estrago de uma bomba atômica, sua dimensão não tem limites definidos, ela é extremamente devastadora, causando um grande boom de tormento.

Do mesmo modo que a mão que te afaga é a mesma que te apedreja, aquela língua amiga também pode te destruir, rapidinho ela muda o discurso, ela é cheia de desculpas, conversa tem de sobra. Qual a maneira de desativar essa arma fatal? Utilizando-a para bondade, e colhendo frutos, dessa maneira ela deixa de ferir e destruir, passando a ser superconstrutiva.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

O HOMEM É CAPAZ DE DESTRUIR

"Onde estou? Este sítio desconheço:
Quem fez tão diferente aquele prado?
Tudo outra natureza tem tomado,
E em contemplá-lo, tímido esmoreço.

Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço
De estar a ela um dia reclinado;
Ali em vale um monte está mudado:
Quanto pode dos anos o progresso!

Árvores aqui vi tão florescentes,
Que faziam perpétua a primavera:
Nem troncos vejo agora decadentes.

Eu me engano: a região esta não era;
Mas que venho a estranhar, se estão presentes
Meus males, com que tudo degenera!" (Cláudio Manuel da Costa)

Quantas belas paisagens deixaram de existir? Fauna e flora extintas, a natureza vai se tornando restos e lixo.

O homem não se cansa de devastar, sua ganância pelo lucro supera a consciência de dar a oportunidade de a natureza ser preservada. Enquanto ele sobrevive sem ser afetado pelas reações que causa no meio ambiente, ele não dá a mínima atenção.

Por não se preocupar com o presente, também não passa por seu pensamento que a vida continua e virão novas gerações, que possuem o direito de ter acesso a um meio ambiente saudável e natural.

Homem sabe que pode destruir, sabe que sua natureza obsessiva e gananciosa é maléfica à natureza, que poderá alterar totalmente um cenário natural, vindo a impedir a continuidade da vida de muitas espécies que ali sempre sobreviveram, mas que agora tem seu espaço invadido e consumido pelo capital.

Caso um dia ele se arrependa do que fez, ele olhará, descobrirá que ali ele agiu, transformou uma existência que vivia em equilíbrio e harmomia. Mas ali ele pode também não mais voltar, e chegando a um local que também teve a bruta intervenção humana, lembrará de suas ações e das consequências das reações que foram desencadeadas após a falta da consciência de preservação ambiental.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A INVERSÃO DO CICLO DE VIDA

"Se eu fosse a natureza, não faria o homem e a mulher à semelhança dos grandes macacos, mas à semelhança dos insetos que depois de um período de lagarta viram borboletas e na última parte da vida só pensam em amor e beleza. Eu poria a mocidade no fim  da existência humana... Arranjaria que o homem e a mulher, desdobrando rutilantes asas, vivessem por muito tempo no orvalho e no desejo, e morressem num beijo de êxtase." (Anatole France)

Muitas pessoas não aproveitam as belezas que a vida oferece, e deixam o tempo passar, quando estão próximas de terminarem o seu ciclo vital é que percebem, a vida passou e eu não a aproveitei, agora não há mais tempo de desfrutar das suas maravilhas.

Quando é jovem, o homem quer aproveitar a vida ao máximo, mas nem sempre faz isso da maneira correta, é o que ocorre com a maioria, todos os prazeres são passageiros e refletidos ao longo dos anos. E o homem vai formando o seu pensamento e descobrindo verdades que estavam ocultas ou até mesmo  aquelas totalmente visíveis e que ele ainda não enxergava.

Já não possui as mesmas forças físicas de antes, porém, seu vigor já não é tão grande quanto aquele de antigamente, sua paciência foi embora. E agora? O que fazer? Aproveitar o tempo que resta ou deixar o tempo passar despercebido? E nessas horas ele pensa, eu queria ser jovem agora e não antigamente, faria tudo ao contrário e não desperdiçaria meu tempo com prazeres fúteis, mas aproveitaria todo tudo que e vida tem a me proporcionar de forma mágica e permanente ao longo da vida.

Uma vida consciente, não se desperdiça, é renovada a cada dia, possui um êxtase natural, paz interior, com alegria e felicidade em todos os momentos, mesmos nos mais difíceis existe a superação e quando se encerra o ciclo vital a alma abandona o corpo feliz.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

AS ESCOLAS E AS SOCIEDADES

"As escolas são órgãos transmissores que administram um acervo de conhecimentos acumulados e tidos como valiosos na preparação para a vida em sociedade. Esses conhecimentos passam das populações primordialmente adultas para as gerações que lhes sucedem, numa base selecionada. As sociedades diferem em suas convicções sobre as necessidades educacionais. Alguns problemas constantes de todas as sociedades recebem a atenção das escolas." (Walfred A. Anderson e Frederick B. Parker)

A educação nas escolas é sinônima de desenvoilvimento social, complementa os ensinamentos da família, ou os supre quando existe a ausência desse ensino básico. Transmitem as crianças, adultos, adolescentes, jovens e idosos não só o conhecimento, mas os preparam para viver em sociedade.

Nas escolas se aprendem as regras de convivência em sociedade, a obedecer às leis e respeitar o próximo. Assim vão sendo formados cidadãos conhecedores de seus direitos e deveres, que já começam a contribuir com a coletividade, e no futuro passarão estes conhecimentos para as próximas gerações.

Uma sociedade que educa as pessoas também se desenvolve politicamente, já que estes, sabem identificar as necessidades do meio onde vivem, sabem que podem propor mudanças à realidade e descobrem os métodos de soluções para os problemas sociais. Essas pessoas saberão escolher seus representantes políticos, que não apenas serão eleitos para auferirem benefícios próprios por estarem no poder, mas para resolverem as questões sociais e promover o desenvolvimento e o bem-estar social.

Se uma sociedade possui escolas capazes de ensinar e formar cidadãos, esta terá uma grande chance de se desenvolver, mas se deixa ocorrer a crise educacional também haverá uma grade desigualdade social. Não bastando apenas criar inúmeras escolas, mas, capacitar os professores e existirem condições dignas de ensino, de forma que alunos e educadores estejam inter-relacionados, além de se relacionarem com a coletividade.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

A VIDA SOCIAL EM FAMÍLIA

"No seio da família se desenvolve uma vida social que está saturada de intimidade. Com efeito, muitas das dimensões mais íntimas do indivíduo encontram expressão manifesta ou implícita da vida familiar, que é uma espécie de intimidade cálida, que permite a seus componentes manifestar e realizar seu fundo secreto fora do alcance dos olhares indiscretos. A família autêntica é o ambiente onde tudo se advinha, sem necessidade de ser expresso, onde tudo é comum, sem deixar de ser individual. Na família  se combinam tipicamente interindividuais, como são as de amor, mas ao mesmo tempo é o lugar em que se aprendem muitos modos coletivos de conduta." (Recásens Siches)

A intimidade individual na família nem sempre existe, ou, às vezes é cerceada para o bem da pessoa, enquanto ela existe internamente nos sentimentos, não será descoberta pelos demais, não podendo deixar de ser observada nas manifestações corpóreas e comportamentais.

A violação dessa intimidade pode causar problemas a pessoa que não quer expor suas ações e sentimentos, essa transgressão de seu direito a intimidade pode causar transtornos de conduta, pois seus direitos não estão sendo respeitados pelos seus familiares e ele pode achar que não precisar respeitar os direitos de terceiros.

Mas, quando existe um bom relacionamento entre os familiares, eles se respeitam, sabem dos acontecimentos sem precisar invadir sua intimidade, ou até ele mesmo expõe aos outros. Um sentimento de união, um por todos e todos por um, todos vivendo e aprendendo em constante crescimento.

Cada indivíduo ao nascer já possui sentimentos que são diversos dos demais, já ganha uma identidade e possui características individuais, e mesmo em família, tem particularidades diversas dos demais. Isso não impede a união e a vida social em família, pois cada um pode agregar valores e ensinar aos demais, o bom é aceito por todos a menos que algum seja adepto da maldade, caso ocorra tudo bem, a partir de pequenas semelhanças são formados os elos da união familiar e os diferentes acabam sendo integrados, sem que as diferenças causem divergências entre eles.

A vivência familiar poderá ou não determinar a conduta individual da pessoa, podendo ele ser alguém na família e ter outra identidade na sociedade e ainda possuir sentimentos internos diferentes. De acordo com as situações vivenciadas ele passa por emoções e entre ações e reações vai demonstrando quem ele é ou pode ser, a depender o local onde esteja.

A família é um dos pilares do indivíduo, é o início, onde ele começa a conviver e aprender, depois vai adquirindo conhecimento, se relacionando com a sociedade e chega ao conhecimento religioso que lhe dará a característica final de sua identidade, podendo a pessoa decidir se viverá apenas da vida terrena ou crer em uma energia divina, fonte de tudo e que tudo creou.

terça-feira, 17 de maio de 2011

VALORES, OBJETOS E SIGNIFICADOS

"Psicogeneticamente, os valores parecem ser anteriores e mais fundamentais do que as coisas: começamos nossa vida adaptando-nos a um mundo cheio de significados, e somente muito mais tarde, sob a influência de certas considerações práticas e teóricas, alguns de nós aprendem a tratar certos objetos em certos momentos como se eles fossem destituídos de significado" (Florian Znaniecki)

Os valores acoplam-se a nossa vida, vão sendo eleitos pela pessoa e formando os seus modos avaliativos da sociedade. As pessoas adaptam-se as regras, e assim vão identificando-se com o certo e o errado, o justo e o injusto, o bem e o mal.

Os objetos dos significados vão sendo aceitos, mas nem sempre são compreendidos os significados, pois para entendê-los é necessário um conhecimento transcendental, que diametralmente cresce junto do sentimento humano e determina sua razão.

Com a razão humana unida ao transcendental, os objetos vão sendo absorvidos e os seus significados compreendidos, assim, o homem passa a compreender o mundo, a sua existência e o motivo do seu viver.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O ESTUDO DA PERSONALIDADE

"O conhecimento dos fenômenos em que se baseiam os estudos sobre a personalidade deve ser tão velho quanto nossa espécie. Até mesmo o homem-macaco cedo aprendeu pela experiência que certos membros da horda eram bondosos ou irracíveis, estúpidos ou inteligentes, pouco sensíveis ou de rápidas reações emotivas. Contudo, em quase toda a história humana essas diferenças têm sido consideradas como da natureza das coisas, dispensando explicações. O aparecimento dos conceitos modernos de personalidade e o estudo dos processos referentes a sua formação são criações sumamente recentes, mais novas mesmo do que os estudos da cultura e da sociedade." (Ralph Linton)

O estudo da personalidade iniciou em um tempo antigo, com simples observações e diferenças comportamentais, que davam pequenas classificações compreendidas por todos. Já os conceitos de personalidade, estes necessitaram passar pros estudos cautelosos derivados de processos de análise.

Embora pareçam ser semelhantes, não podem ser misturados os conceitos e definições que se aplicam aos estudos da personalidade. A personalidade possui inúmeras definições que são estabelecidas com o desenvolvimento cultural.

A dinâmica cultural e o meio ambiente relacionado com a personalidade humana modificam as definições e dificultam uma delimitação do estudo da personalidade e o estabelecimento de conceitos, já que estes necessitam de exatidão ao serem formulados, tornam-se paradigmas temporais.

As definições de personalidade são criadas a partir do estudo de um conjunto de processos de análise e estados psicológicos dos indivíduos. Sendo estes delimitados a partir de fenômenos estudados e encontrados constantemente na sociedade, mas, não abarcando todos eles e deixando de fora os fenômenos não comuns e isolados, porém ganham bastante destaque quando ganham destaque na mídia.

A partir daí ficamos sem explicação, esses casos extremos são polêmicos entre os próprios estudiosos, não apresentam uma lógica para motivar a explicação de tal fenômeno, pois sua origem ainda é incompreensível e modificam os processos de análise revolucionando as definições da personalidade.

sábado, 14 de maio de 2011

SUPOSIÇÕES CIENTÍFICAS

"O cientista é capaz de construir uma espécie de escala de valores científicos e de decidir que uma coisa ou uma teoria é relativamente trivial e outra relativamente importante, independente de considerações ligadas à aplicação prática. Como Poincaré muito bem disse "uma hierarquia de fatos". A maioria dos cientistas concordará que certas descobertas ou conclusões são mais importantes porque são mais amplamente significativas do que outras, embora o que diz respeito a determinada posição na escala de valores, possa haver desacordo." (John Baker)

Os cientistas vivem a revelar os mistérios universais, baseados em seus estudos e conclusões. Criam lógicas que estão de acordo com as revelações, a metodologia aplicada e os resultados encontrados.

Mas, muitas vezes eles desprezam descobertas por não saberem as explicarem, ou por vaidade pessoal dão um caráter humano, e tentam encobrir o divino. Eles elegem os valores importantes, tonam-se gigantes da observação, não estão nem aí para fatos que possam trazer contradições às suas teorias.

Eles apegam-se ao que vem em suas consciências e ao que possam promovê-los, e dizem: para o bem da ciência este mistério está revelado, a ciência mais uma vez ultrapassa seus limites.

Entre erros e acertos ela sobrevive, o resultado de hoje pode não ser o do amanhã, e aquela explicação den ontem, hoje está superada. As teorias desprezadas passam a ser valorizadas. Tudo é incerto e tudo pode mudar, pois a essência da creação ainda não está ao alcance da ciência que eternamente vai trazendo novas suposições e inventos.


sexta-feira, 13 de maio de 2011

UM SER SOCIAL

"O homem só, é um Deus ou um bruto." (Aristóteles)

O homem necessita relacionar-se com os outros, ele nasce com esse apego de ter sempre alguém ao seu lado. Assim ele troca experiências, observa comportamentos e desenvolve seu conhecimento prático.

Um homem isolado e aprofundando seu conhecimento corre um sério risco, passa a ser mais observador e a fazer suposições, pode sair completamente da realidade e começar a se achar um Deus, que tem conhecimento e é auto-suficiente em conseguir viver sozinho e isolado na maior parte do tempo. Pois, quando encontra outra pessoa começa logo a falar de suas idéias, faz pregações e profecias.

A solidão pode endurecer o coração humano, deixá-lo ignorante e bruto, sem amor para dar e receber, assim vai transformando seu comportamento e seu modo de vida, afastando-se e afastando as pessoas ao seu redor. E começa a deixar de apreciar os sabores da vida, as belezas naturais e artísticas e a vontade de viver em sociedade.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

O FILOSOFAR

"Pelo espanto dos homens chegam agora e chegaram antigamente à origem imperante do filosofar." (Platão)

O filósofo se espanta! E questiona, fica admirado com aquilo, e essa experiência anima o seu ser, e ele começa a refletir.

Olha o evento, descobre seus mínimos detalhes e supõe uma composição, fica admirado e apaixonado pela sua reflexão.

Ele busca a origem do que  lhe causou um espanto, que chacoalhou seus sentimentos, e de forma simples ele faz seus estudos e análises, usando métodos que os antigos filósofos também utilizavam para chegar aos resultados.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

UNIDOS E DESCONHECIDOS

"E desconhecidos um ao outro
permanecem
Enquanto estão os troncos
vizinhos" (Hidegger)

Fomos creados, estamos aqui, tivemos a mesma origem e temos a mesma essência, mas não nos conhecemos.

Ao nascermos somos moldados, e às vezes até nos esquecemos da nossa verdadeira origem, e deixamos a vida nos levar. Também deixamos de perceber quem está ao nosso lado e ao nosso redor, será que eles são diferentes de nós ao ponto de passarem despercebidos?

Somos iguais, não importa as características que recebemos, devemos diminuir essa distância fictícia entre os que estão ao nosso lado, e saber que não estamos separados e sim unidos a eles, mesmo sem ainda conhecê-los.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

O PENSAMENTO

"Mas como pode alguém se esconder no espaço da presença do que jamais desaparece no horizonte?" (Heráclito)

O pensamento emerge no horizonte e imerge no espaço, uma paixão sem limites e que por mais longe que esteja não se apaga e revela a verdade.

Revelando a verdade, como um crepúsculo reluzente em várias formas do saber, o conhecimento flui e transparece para ser absorvido pelo ser que cresce reluzente e se expande.

O oculto pode ser aparência, necessita de investigação até ser encontrada a sua verdade, o mundo está repleto de inverdades que desaparecem nas sombras e desviam o ser.

terça-feira, 3 de maio de 2011

A REALIDADE

"Quando a realidade no seu acontecer aparece, o pensamento que a recolhe nesse aparecimento por certo soçobra, incapaz, incapaz de dizê-la. O espetáculo é inefável. Nasce daí um falar que cala, um dizer que silencia, um saber que estranha." (Arcângelo Buzzi)

Observa-se uma realidade existencial onde vivemos e aprendemos, a vida passa e marca nossa história, o que foi construído na nossa família, no nosso ciclo de amizades e na sociedade. Valores auferidos, sejam positivos ou negativos, espalham-se num mundo material.
Mas, não deixa de ser pura aparição, de onde vem as nossas emoções que despertam as nossas reações ao interagirmos com o próximo? Encontramos na realidade paralela, para não dizer genuína, escondida em nosso ser, correspondente a um mundo espiritual, fonte da nossa vida e de onde viemos.

Desse mundo silencioso e pacífico saem as energias que construirão a materialidade e as ilusões que nos aparentam ser realidades.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O SER

"Mostrar uma vez vale mais que dizer cem vezes" (provérbio chinês)

De que adianta falar e falar? Prometer e prometer, mas nada fazer para cumprir, o falar e o prometer existem com uma grande facilidade, mas na hora da prática tudo isso se inibe, torna-se oculto.

Quando se demonstra um sentimento, vem a sensação do dever cumprido, a mudança do abstrato ao concreto, a materialização do inconsciente, uma imagem óptica e perceptível.

As belezas da arte materializam-se sentimentalmente e carinhosamente pelo seu pelo artista que a externaliza, passam se os anos e sua arte permanece observada, ganha admiradores e críticos, tornando-se mais conhecida para o sorriso e a alegria do artista.