quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O CORVO E A RAPOSA


“No alto de uma árvore, um corvo segurava no bico um pedaço de carne.

Uma raposa, atraída pelo cheiro, aproxima-se e lhe dirige a palavra:

-Ei! Bom dia, senhor corvo! Como o senhor está lindo! Como é bela a sua plumagem! Se o seu canto for tão bonito quanto ela, sinceramente, o senhor é a fênix dos convidados destas florestas.

E para mostrar sua “melodiosa” voz, ele abre o grande bico e deixa cair a presa.

A raposa se apodera da carne e diz ao corvo:

-Meu bom senhor, aprenda que todo adulador vive à custa de quem o escuta.

Esta lição vale, sem dúvida, pela carne que agora comerei.

O corvo, envergonhado e aborrecido, jurou, embora um pouco tarde, que nunca mais se deixaria levar por elogios.” (Jean de La Fontaine)

A raposa com seus elogios fez o corvo abrir o bico de felicidade e deixar que o pedaço de carne caísse na boca da raposa que se deliciou em comê-lo.

A raposa ainda ensinou ao corvo que ele era uma pessoa muito bondosa, mas que se deixou levar pelos elogios da adulação e acabou perdendo seu alimento para raposa, que não estava faminta, mas devido à atração pelo cheiro da carne foi ludibriar o corvo.

Todo adulador tem interesses no que pertence aos elogiados, tentam obter vantagens e utilizam suas astucias para conseguir retirar o que é deles.

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