(Esopo)
“Zeus
criara um touro; Prometeu, um homem; e Atena, uma casa; e eles
tomaram Momo como árbitro. Invejoso de seus trabalhos, começou
dizendo que Zeus fora leviano por não ter posto os olhos do touro
sobre os chifres para que ele visse onde atacava; Prometeu, por não
ter colocado o coração dos homens do lado de fora para impedir que
o vício se escondesse e cada um deixasse claro o que tinha em seu
espírito e concluiu dizendo que Atena devia ter feito a casa com
rodas, o que teria facilitado a mudança no caso de vir a ter um
vizinho desagradável. Zeus, indignado com tanta inveja, indignado
com tanta inveja, expulsou Momo do Olimpo.” (Esopo)
Cada deus trabalhou com perfeição, mas mesmo assim recebeu críticas
do invejoso julgador, que não levou em consideração a arte e o
desempenho de cada um, mas, sua vontade de desdenhar do trabalho de
cada deus competidor.
Um trabalho que seria supostamente perfeito, foi criticado quando
inserido no meio, ou seja, não foi avaliado o trabalho de criação
e sim a prática, um julgamento com fundamentos diversos dos
pretendidos pela análise de um árbitro.
A inveja de Momo logo foi percebida por Zeus, que ficou indignado e o
expulsou do Olimpo.
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