(Esopo)
“Diógenes,
o cínico, durate uma viagem, parou diante de um rio que
transbordava, sem saber o que fazer. Vendo seu embaraço, um homem
habituado a dar a travessia do vau aproximou-se, levantou-o nos
ombros, e gentilmente o levou até a outra marge. E Diógenes ficou
lá maldizendo sua pobreza que o impedia de retribuir a gentileza ao
seu benfeitor. Ainda pensava nisso, quando o homem, avistando outro
viajante que não podia atravessar, correu até ele e o fez
atravessar. Então, Diógenes aproximou-se dele e disse: “Eu é que
não mais te agradeço pela tua ajuda, pois vejo que não é por
discernimento que assim ages, mas por compulsão”.” (Esopo)
O bondoso homem queria ajudar a todos os
necessitados, não se importava se os outros o agradeceriam, pois,
ele praticava um bem.
Diógenes queria pagar pelo favor, mas,
dinheiro algum é capaz de corresponder ao bom e ao bem, valores
universais e incompráveis.
O bondoso homem atravessava e ajudava as
pessoas por amor, não queria ver as pessoas com o desejo de
atravessar e não poder e com medo de fazer a travessia..
Diógenes tinha uma visão materialista, não
acreditava em bondade, para ele, tudo tinha um valor material, e
assim, aos seus olhos, a bondade do homem se tornou compulsão.
Sua cegueira se tornou ainda maior ao reclamar
da bondade do homem e dizer que ele não mais agradeceria pela ajuda
recebida, pois, queria que o homem somente fosse seu servo.
Há pessoas que querem dominar e mandar no
mundo, seus olhos estão completamente fechados e elas não conseguem
compreender a vida e sequer o sentido da vida.
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