terça-feira, 27 de novembro de 2012

O CORAÇÃO


“Não, filhos meus (deixai-me experimentar, uma vez que seja, convosco, este suavíssimo nome); não: o coração não é tão frívolo, tão exterior, tão carnal, quanto se cuida. Há, nele, mais que um assombro fisiológico: um prodígio moral. É o órgão da fé, o órgão da esperança, órgão do ideal. Vê, por isso, com os olhos d’alma, o que não vêem os do corpo. Vê ao longe, vê em ausência, vê no invisível, e até no infinito vê. Onde para o cérebro de ver, outorgou-lhe o Senhor que ainda veja; e não se sabe até onde. Até onde chegam as vibrações do sentimento, até onde se perdem os surtos da poesia, até onde se somem os vôos da crença; até Deus mesmo, inviso como os panoramas íntimos do coração, mas presente ao céu e à terra, a todos nós presente, enquanto nos palpite, incorrupto, no seio, o músculo da vida e da nobreza e da bondade humana.” (Rui Barbosa)

Nosso coração é um órgão vital, bombeia o nosso sangue, seus batimentos demonstram nossa vida carnal.

Mas existem os sentimentos do coração, ele induz os pensamentos do homem, exterioriza o seu interior nas ações e pensamentos humanos.

O coração está ligado à visão, modo de como o homem vê as coisas visíveis e até invisíveis aos seus olhos, mas sentidas pelo coração que o ensina a crer que existe.

O coração do homem sente a presença de Deus, se ele anda de acordo com a alma e a razão, o homem terá bons atos, será um homem de bom coração. Mas, se o coração dele não for bom, sua consciência irá ficar lhe martelando constantemente, pois o homem nasce para ter uma boa natureza.

O homem de bom coração tem fé em Deus e crê em sua existência, sabe reconhecer que ele está em todos os lugares e sabe de todas as coisas com perfeição.

O coração humano age do finito ao infinito, seus sentimentos possuem um grande potencial.

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