“Não,
filhos meus (deixai-me experimentar, uma vez que seja, convosco, este
suavíssimo nome); não: o coração não é tão frívolo, tão exterior, tão carnal,
quanto se cuida. Há, nele, mais que um assombro fisiológico: um prodígio moral.
É o órgão da fé, o órgão da esperança, órgão do ideal. Vê, por isso, com os
olhos d’alma, o que não vêem os do corpo. Vê ao longe, vê em ausência, vê no
invisível, e até no infinito vê. Onde para o cérebro de ver, outorgou-lhe o
Senhor que ainda veja; e não se sabe até onde. Até onde chegam as vibrações do
sentimento, até onde se perdem os surtos da poesia, até onde se somem os vôos
da crença; até Deus mesmo, inviso como os panoramas íntimos do coração, mas
presente ao céu e à terra, a todos nós presente, enquanto nos palpite,
incorrupto, no seio, o músculo da vida e da nobreza e da bondade humana.” (Rui
Barbosa)
Nosso
coração é um órgão vital, bombeia o nosso sangue, seus batimentos demonstram
nossa vida carnal.
Mas existem
os sentimentos do coração, ele induz os pensamentos do homem, exterioriza o seu
interior nas ações e pensamentos humanos.
O coração
está ligado à visão, modo de como o homem vê as coisas visíveis e até
invisíveis aos seus olhos, mas sentidas pelo coração que o ensina a crer que
existe.
O coração
do homem sente a presença de Deus, se ele anda de acordo com a alma e a razão,
o homem terá bons atos, será um homem de bom coração. Mas, se o coração dele não
for bom, sua consciência irá ficar lhe martelando constantemente, pois o homem
nasce para ter uma boa natureza.
O homem
de bom coração tem fé em Deus e crê em sua existência, sabe reconhecer que ele
está em todos os lugares e sabe de todas as coisas com perfeição.
O coração
humano age do finito ao infinito, seus sentimentos possuem um grande potencial.
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