“Do
mesmo modo que um córrego não forma redemoinhos a não ser quando encontra
obstáculos, assim também acontece com a natureza humana e animal: nada notamos
e apreendemos corretamente quando tudo se passa em conformidade com nossa
vontade, e vice-versa. Tudo que se opõe à nossa vontade nos é desagradável e
dolorido, e então percebemos direta, imediata e bem claramente. Assim como não
sentimos a saúde de todo nosso corpo, mas tão somente o ponto onde o sapato
aperta, igualmente não pensamos na totalidade de nossos interesses, que se nos
apresentam de forma inteiramente satisfatória, mas nos aborrecemos com a menor
bagatela que aparece. É aí que se encontra o fundamento da negatividade da
felicidade e do bem-estar, que tantas vezes fiz ressaltar, em oposição à
positividade da dor.” (Arthur Schopenhauer)
Muitas pessoas
formam redemoinhos em águas calmas, tudo isso porque sua vontade não prevaleceu
e não pela normalidade da realidade.
É necessário
ter calma, paciência e consciência, evitando tumultos desnecessários diante de
situações desagradáveis a nossa vontade e que não são ensejadoras desses
comportamentos, pensamentos e atitudes.
A consciência
de evitar a formação de redemoinhos proporciona o bem-estar humano, que viverá
na calma, paciência e mansidão.
Com esse
bem-estar são evitados os sofrimentos desnecessários, os aborrecimentos e os sentimentos
de egoísmo e poder que não engrandecem o homem e nada a eles acrescenta se ele
não mudar de pensamento, comportamento e atitude.
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