terça-feira, 20 de novembro de 2012

FORMANDO REDEMOINHOS



“Do mesmo modo que um córrego não forma redemoinhos a não ser quando encontra obstáculos, assim também acontece com a natureza humana e animal: nada notamos e apreendemos corretamente quando tudo se passa em conformidade com nossa vontade, e vice-versa. Tudo que se opõe à nossa vontade nos é desagradável e dolorido, e então percebemos direta, imediata e bem claramente. Assim como não sentimos a saúde de todo nosso corpo, mas tão somente o ponto onde o sapato aperta, igualmente não pensamos na totalidade de nossos interesses, que se nos apresentam de forma inteiramente satisfatória, mas nos aborrecemos com a menor bagatela que aparece. É aí que se encontra o fundamento da negatividade da felicidade e do bem-estar, que tantas vezes fiz ressaltar, em oposição à positividade da dor.” (Arthur Schopenhauer)

Muitas pessoas formam redemoinhos em águas calmas, tudo isso porque sua vontade não prevaleceu e não pela normalidade da realidade.

É necessário ter calma, paciência e consciência, evitando tumultos desnecessários diante de situações desagradáveis a nossa vontade e que não são ensejadoras desses comportamentos, pensamentos e atitudes.

A consciência de evitar a formação de redemoinhos proporciona o bem-estar humano, que viverá na calma, paciência e mansidão.

Com esse bem-estar são evitados os sofrimentos desnecessários, os aborrecimentos e os sentimentos de egoísmo e poder que não engrandecem o homem e nada a eles acrescenta se ele não mudar de pensamento, comportamento e atitude.

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