segunda-feira, 7 de maio de 2012

A SOCIEDADE E OS ENTES HUMANOS INTEGRADOS

“Se a sociedade necessita e faz uso do indivíduo para seus próprios fins, não tem então nenhum interesse na formação do ente humano integrado; o que ela quer é uma máquina eficiente, um cidadão obediente e respeitável e isso só requer uma integração muito superficial. Enquanto o indivíduo for obediente e se deixar condicionar totalmente, a sociedade o achará útil e gastará dinheiro com ele. Mas se a sociedade existe para o indivíduo, cabe-lhe então ajudá-lo a libertar-se da influência condicionadora dela própria. Deve educá-lo para se tornar um ente integrado.” (Jiddu Krishnamurti)

Quando o homem existe para a sociedade, ela exige dele condutas, sentimentos, comportamentos, exige que ele seja útil a ela.

O homem passa a ser uma carta de baralho de um jogo social, quando perde sua utilidade a carta é descartada, pois não trará a vitória do jogador.

O homem tem de ser uma máquina de alta eficiência e produção, seguir as regras do jogo, viver de acordo com os ditames sociais, não podendo contrariá-la de forma alguma, ela suga seu sangue até o fim.

O homem integrado requer que a sociedade viva para ele, mas ele não pensa apenas em si, ele defende o bem comum onde vive ele e vivem os outros.

Busca melhorar a sociedade, nem que para isso necessite se rebelar contra ela, mas sempre dando frutos positivos.

O homem integrado se liberta das mazelas de uma sociedade hipócrita e pretende trazer o bem para todo o desenvolvimento de forma racional, respeitando os homens e o meio ambiente.

O homem integrado defende os valores sociais, culturais, busca integrar todas as pessoas da sociedade, de forma humana e sem exploração.

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