terça-feira, 8 de maio de 2012

ROTINA, MENTE, MEDO

“Como máquinas, cumprimos a nossa fastidiosa rotina diária. Com que sofreguidão a mente aceita um padrão de existência e com que tenacidade a ele se apega! Como que pregada a prego, a mente é mantida unida pela idéia, e em torno da idéia ela vive e atua. A mente nunca é livre, flexível, porque está sempre ancorada; ela se move dentro do raio, estreito ou amplo, do seu próprio centro. Desse centro não ousa afastar-se; e quando o faz, é tomada de medo. O medo não é do desconhecido, mas, sim, da perda do conhecido. Não é o desconhecido que inspira medo, mas a nossa dependência do conhecido.” (Jiddu Krishnamurti)

A rotina faz com que a mente se apegue a formas condicionadas, também passando a ter medo de situações.

A mente se ilude com as ideias, que a iludem e dominam, tornam a mente escrava de pensamentos que não a deixam progredir.

A mente tem medo do conhecido, pois está apegada a ele, vive uma rotina dependente dele e de forma aprisionada, o que a impede de se libertar e descobrir o desconhecido.

A mente precisa sair da rotina e buscar o conhecimento do desconhecido, mas se ela busca coisas materiais ela ficará mais arraigada às ilusões.

A mente só estará liberta das condições materiais quando conhecer a verdade eterna, o conhecimento divino que a mostrará o desconhecido, só assim a mente sairá da rotina e perderá os medos do materialismo.

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