“Todas as fugas são ininteligentes, já que inevitavelmente produzem conflito. O cultivo ao desapego constitui uma outra maneira de fuga, de isolamento; é apego a uma abstração, a um ideal. O ideal é coisa fictícia, produto do “eu”, e tornar-se o ideal representa uma fuga ao que é. Só há compreensão do que é e ação adequada em relação ao que é, quando a mente já não está a buscar refúgios. O próprio pensar a respeito do que é, é uma fuga ao que é.” (Jiddu Krishnamurti)
Os conflitos surgem após as fugas, quando o homem se apega ele cria um sentimento que o condiciona a repetir seus pensamentos e atitudes.
O desapego já é uma fuga que produz um conflito entre pensamentos e ideias, muda a vida do homem e as pessoas nem sempre o entendem.
Quando o homem foge da sociedade e se isola ele tenta pensar em como organizar suas ideias ou faz por um sentimento de revolta, larga tudo e vai viver na solidão.
O desapego as pessoas causa sofrimento ao homem que era apegado a elas e aos que foram abandonados, pode ser feito de forma ininteligente através do rompimento dos laços ou de forma compreensiva e sem perder o vínculo.
O ideal é uma ficção de vida, o homem cria maneiras de proporcionar a existência dessa realidade ideal que nunca é perfeita, mas que lhe dá prazer, sendo assim ele tenta levar pessoas a seguirem seus ideais.
Os pensamentos buscam mudar a realidade, eles movem o mundo, tentando adaptar a realidade a vida humana, mas também existem os homens que se adaptam a realidade.
O homem foge de forma inteligente quando busca o ideal verdadeiro, ou seja, busca a sabedoria suprema e infinita, ele passa a de desapegar do mundo material e a se conectar com a verdade espiritual.
O homem continua a viver no mundo material, mas passa a agir e pensar de acordo com as verdades da vida espiritual descobre o amor, a bondade, a humildade, o desapego, a oração, o agradecimento, muda de vida sem sair da realidade.
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