Boris Cyrulnik
“Penso que, no plano das ideias, temos de escolher. Ou se decide ser especialista, uma situação bastante confortável intelectualmente, pois, para isso, basta acumular um número cada vez maior de informações sobre um tema cada vez mais preciso: como diz o dogma, terminamos sabendo tudo sobre nada. Ou se decide ser generalista, quer dizer, meter o bedelho, um pouco de cada vez, na física, na química, na biologia, na medicina legal: acaba-se, então, não sendo especialista em nada, mas tem-se o melhor ponto de vista sobre o indivíduo que se encontra diante de nós e que denominamos homem. São duas atitudes, duas políticas de saber totalmente diferentes...” (Boris Cyrulnik)
Um bom
ponto de vista é o ideal para se aprender e começar a conhecer algo, para isso,
faz se necessário agregar outros saberes e conhecimentos, pois, assim, podemos
ter uma visão mais ampla do objeto ou do fato a ser estudado.
Com as
reflexões e os olhares críticos, vai se construindo uma análise, vai se obtendo
cada vez mais conhecimento, as ideias vão clareando a escuridão, as dúvidas e
os mistérios que antes existiam e agora passam a ser desvendados.
Quanto
mais se conhece, mais se existe a capacidade e a segurança de análise, mesmo
diante de uma incerteza, surgem-se as hipóteses que fundamentam o ponto de
vista e a compreensão, todos esses valores de observação e conhecimento
promovem o estudo e o resultado de um ideal para um bom ponto de vista.
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