sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A COBIÇA ENVENENOU A ALMA DO HOMEM



Charles Chaplin
 
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A cobiça envenenou a alma do homem, levantou no mundo as muralhas do ódio e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, emperdenidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que máquinas, precisamos de humanidade.” (Charles Chaplin – Sir Charles Spencer Chaplin)

A alma envenenada se esquece da sua essência e o homem cada vez mais quer ser materialista.

Com a alma corrompida, o homem passa a ter ódio dos outros homens quando deveria amar a todos.

Muralhas são construídas, o homem se fecha em si mesmo e se afasta dos outros, cria seu próprio mundo e reino.

O homem cego caminha para miséria, e não fica satisfeito com isso, ele também leva outros homens juntos com ele.

Com a miséria, o ódio, a impiedade, o egoísmo e a cegueira corrompendo os corações desses homens, surgem os morticínios.

A velocidade transforma os homens em máquinas, de corações gelados e sem sentimentos, trocando a liberdade pela robotização.

Os sentimentos de humanidade somem dentro do vazio do coração do veloz homem-máquina, que fica aprisionado aos desejos materiais.

Contaminados pelos desejos materiais, seus pensamentos se tornam vagos, e ele passa a viver em miséria e penúria.

O homem passa a cobiçar e desejar cada vez mais, e vai esquecendo que é um ser humano que vive em sociedade.

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