Charles Chaplin
Sir Charles Spencer Chaplin - Carlitos - Charlie Chaplin - Charlot - Chaplin - Charlie - Charles - Sir Chaplin - Carlitos, o Vagabundo - Vagabundo
“A
cobiça envenenou a alma do homem, levantou no mundo as muralhas do
ódio e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os
morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos
enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância,
tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos
céticos; nossa inteligência, emperdenidos e cruéis. Pensamos em
demasia e sentimos bem pouco. Mais do que máquinas, precisamos de
humanidade.” (Charles Chaplin – Sir Charles Spencer Chaplin)
A alma envenenada se esquece da sua essência e o homem cada vez mais
quer ser materialista.
Com a alma corrompida, o homem passa a ter ódio dos outros homens
quando deveria amar a todos.
Muralhas são construídas, o homem se fecha em si mesmo e se afasta
dos outros, cria seu próprio mundo e reino.
O homem cego caminha para miséria, e não fica satisfeito com isso,
ele também leva outros homens juntos com ele.
Com a miséria, o ódio, a impiedade, o egoísmo e a cegueira
corrompendo os corações desses homens, surgem os morticínios.
A velocidade transforma os homens em máquinas, de corações gelados
e sem sentimentos, trocando a liberdade pela robotização.
Os sentimentos de humanidade somem dentro do vazio do coração do
veloz homem-máquina, que fica aprisionado aos desejos materiais.
Contaminados pelos desejos materiais, seus pensamentos se tornam
vagos, e ele passa a viver em miséria e penúria.
O homem passa a cobiçar e desejar cada vez mais, e vai esquecendo
que é um ser humano que vive em sociedade.