“Ninguém
pode receber mais do que dá, porque é o dar que crea a capacidade do receber. Só
posso receber aquilo que corresponde à minha receptividade; mas a minha
receptividade é produzida e aumentada pela medida da minha vontade de dar. Logo,
é matemática e metafisicamente certo que a medida dos dons que de Deus recebo corresponde
à medida da boa vontade com que dou aos meus semelhantes o que tenho e o que
sou.” (Huberto Rohden)
Os dons
de Deus são recebidos e devem ser manifestados pelos homens, usados para o bem
e ajudando o próximo.
Quanto mais
o homem se doa para o bem, se rende a Deus e ajuda seus semelhantes, sua
capacidade de receber dons e bênçãos aumenta, pois, Deus está se desfrutando
desse serviço prestado pelo homem.
O homem
recebe de Deus e não faz o gozo dos sentidos e nem fica intrinsecamente para
si, ele doa o que tem e o que é, e assim ele satisfaz a vontade de Deus.
Dessa maneira
o homem enrique espiritualmente com dons e bênçãos, mas, ao mesmo tempo, ele
doa o que tem e o que é, ficando desapegado do materialismo e do mundo
material, praticando um serviço com amor e devoção.
O homem
egoísta, individualista e possesso não recebe os dons e as bênçãos de Deus,
pois ele quer desfrutar e gozar dessa energia espiritual, não doará e nem
utilizará em favor do próximo. Enquanto ele não mudar de sentimentos e
comportamentos, ele ficará inerte no mundo material ou cada vez mais aprisionado
a ele.
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