quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A TRANQUILIDADE


"Sei que vou encontrar um indiscreto, um ingrato, um grosseiro, um velhaco, um invejoso, um intolerante. Mas esses homens são assim devido à sua ignorância do bem e do mal. Porém eu, compreendo a natureza do bem, que é belo, e do mal, que é o feio, e da natureza dos próprios culpados, meus parentes, não pelo sangue, ou pelo nascimento, mas pela inteligência e pela origem divina, não temo que me causem dano algum. Sei que não me poderão macular feias ações. Não me devo zangar com um parente, tampouco evitá-lo, já que nascemos para colaborar na mesma obra, como os pés, as mãos, as pálpebras, os dentes superiores e inferiores. É contra a natureza a hostilidade recíproca. A cólera e a aversão são hostilidades." (Marco Aurélio)

Se encontrarmos o mal em nossa frente devemos deixar ele se acabar por si próprio ou anulá-lo com o bem, mas nunca respondê-lo ao ponto de agir com maldade, raiva, hostilidade, pois tudo isso o alimentará e o deixará forte. Pelo contrário, é mantendo o nosso bom comportamento e conduta que estaremos livres dele. Mesmo que ele nos persiga, é mantendo a calma e a tranquilidade que estaremos livres dele, basta olharmos a vida com bondade e propagar a felicidade e o amor. O mal nunca vencerá o bem, e com perseverança os bons são vencedores, as maldades não os atingem e se o atingem elas perdem seu efeito com a cura pela bondade.

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