(Augusto
Cury – Augusto Jorge Cury)
“Relatou
que ele sabia transformar as coisas simples num espetáculo aos seus
olhos. Fazia da aurora um momento de meditação. Considerava o
orvalho da manhã como pérolas anônimas que por instantes aparecem
e logo se dissipam, mas só os sensíveis as percebem. Despedia-se da
Lua como se despede de uma amiga. Cantava quando as gotas de chuva
umedeciam a terra. Era apaixonado pela vida, pela natureza e pelo
Autor da existência.” (Augusto Cury – Augusto Jorge Cury)
O poeta da vida aprende a cada segundo, vê o
que nem sempre os outros vêem, sente o que nem todos sentem, tudo
isto, estando num mesmo local onde também estão outras pessoas.
O que para muitos não tem valor, é desprezado
ou passa despercebido, ele vê como uma peça de um espetáculo cheio
de sentidos e emoções, tudo muda a partir de um olhar e de uma
percepção.
O poeta da vida vê com amor, sente as
essências naturais e separa o espírito da matéria, conhece os
valores universais que não são percebidos pelos materialistas.
A natureza se revela, a criação mostra o amor
e o zelo do Creador, que nos proporciona uma bela vida e devemos nos
render a ele, mas, para muitos ele está oculto e muito distante,
embora esteja ao nosso lado passa despercebido.
O poeta da vida não possui apegos, ele não
ama o mundo, mas ama vivenciar a vida e a natureza, ele é um exemplo
a ser seguido no mundo, ele vive a revelar as coisas simples e belas
da vida.
A vida é passageira, enquanto existe apego a
poucas coisas fúteis e materiais, deixa-se de perceber as milhares
de maravilhas da existência, minimiza-se a aproximação e a união
com a natureza, a criação do criador para eles possui mais
importância e valor que toda a obra do Creador.
O poeta da vida mostra rendição, amor e
devoção ao Pai.
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