(Esopo)
“Um
gato que tinha apanhado um galo, buscava um pretexto para comê-lo.
Acusou-o, então, de importunar os homens, pois suas cantorias
durante a noite não os deixavam dormir. O galo respondeu que assim
fazia para lhes ser útil, porque os acordava para os trabalhos
habituais. O gato acusou-o, então, de ultrajar a natureza,
acasalando-se com a mãe e as irmãs. O galo respondeu que só fazia
isso no interesse dos donos, porque assim elas botavam ovos em
quantidade. E o gato disse então: “Ora, talvez tu apresentes
muitos e bons argumentos, mas eu não deixarei de comer-te”. E o
devorou.” (Esopo)
A natureza má não respeita a verdade e nem a
bondade, ela age sem escrúpulos para conseguir seus objetivos.
A vontade de fazer o mal chega a brincar com o
bem, o faz demonstrar todos os motivos para se evitar o mal e após a
exposição dos mesmos o mal ainda é praticado.
A natureza má não se utiliza de argumentos e
pretextos que justifiquem a vontade de praticar o mal, ela pratica o
mal independentemente de tudo que exista e não exista ao seu redor.
A vontade de fazer o mal só se satisfaz
momentaneamente quando o mal é praticado diante de um bem.
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