segunda-feira, 21 de abril de 2014

O GATO E O GALO


(Esopo)

Um gato que tinha apanhado um galo, buscava um pretexto para comê-lo. Acusou-o, então, de importunar os homens, pois suas cantorias durante a noite não os deixavam dormir. O galo respondeu que assim fazia para lhes ser útil, porque os acordava para os trabalhos habituais. O gato acusou-o, então, de ultrajar a natureza, acasalando-se com a mãe e as irmãs. O galo respondeu que só fazia isso no interesse dos donos, porque assim elas botavam ovos em quantidade. E o gato disse então: “Ora, talvez tu apresentes muitos e bons argumentos, mas eu não deixarei de comer-te”. E o devorou.” (Esopo)

A natureza má não respeita a verdade e nem a bondade, ela age sem escrúpulos para conseguir seus objetivos.

A vontade de fazer o mal chega a brincar com o bem, o faz demonstrar todos os motivos para se evitar o mal e após a exposição dos mesmos o mal ainda é praticado.

A natureza má não se utiliza de argumentos e pretextos que justifiquem a vontade de praticar o mal, ela pratica o mal independentemente de tudo que exista e não exista ao seu redor.

A vontade de fazer o mal só se satisfaz momentaneamente quando o mal é praticado diante de um bem.

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